SPIK (sic) TUPINIK [1977]
(para Paulo Veríssimo)
Rebel without a cause, vômito do mito
da nova nova nova nova geração,
cuspo no prato e janto junto com palmito
o baioque (o forrock, o rockixe), o rockão.
Receito a seita de quem samba e roquenrola:
Babo, Bob, pop, pipoca, cornflake;
take a cocktail de coco com cocacola,
de whisky e estricnina make a milkshake.
Tem híbridos morfemas a língua que falo,
meio nega-bacana, chiquita-maluca;
no rolo embananado me embolo,
me embalo,
soluço - hic - e desligo - clic - a cuca.
Sou luxo, chulo e chic, caçula e cacique.
I am a tupinik, eu falo em tupinik.
Glauco Mattoso
Postado por Juliana.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário