domingo, 10 de fevereiro de 2008

Arte Contemporânea

Entre 2002 e 2004, frequentei o sarau O quinze em Vitória. Eram encontros super gostosos abertos a qualquer pessoa. A elas era dada a liberdade de falar seus próprios textos ou de outros autores. Cada um que participava, inevitavelmente chegava acompanhado de um convidado na reunião seguinte. O sarau teve seu primeiro espaço na Gaiola das Flores. Lá, a gente encontrava livros, flores, café, amizade e poesia.
Nessa época, então, conheci muita gente interessante, entre elas, o Miro. Seus poemas eram cheios de verbos e pausas. Sujeito e predicado, sem adjetivos. Ele ia lá para a frente, muito alto e magro, vestido com roupas "sociais" e então nos oferecia versos curtos, cheios de psicodelia e introspecção. Quando ele falava, eu imaginava a noite, sombras, postes de fraca luz e estrelas.
Ele agora fará um trabalho em artes plásticas juntando pedras enviadas de toda parte do mundo. Para colaborar, coloque a pedra no envelope e mande para:
Pangaea Fundament Foundation Air
PO BOX 363, 5000, AJ Tilburg - Netherlands
Escreva um e-mail com: nome, cidade e como ficou sabendo do projeto.

miro@mirosoares.com

http://www.mirosoares.com


Postado por Juliana.

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