quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Poesia Marginal - PARTE I
CIDADE
Chacal
cidade: parada estranha
aglomerações
linhas cruzadas
engarrafamentos
estranha cidade parada
cristalização de caos tédio estupor
escornada no espaço
veias abertas pedindo mais mais sempre mais
cidade: paradinha sinistra
babel bélica
bando de gente a ir a algum lugar nenhum
infinito véu de pulsações
gases desejos dejetos
palavras & balas
perdidas perdidas perdidas
cidade: sinistríssima parada
tudo é recriado e se esfumaça
seus citroens seu rock and roll
luzes da ribalta refletem na sarjeta
what's going on
as prensas não podem parar
notícia notícia notícia
revista já vista já velha
reprocessando matéria
clonando idéia
novelha novelha novelha
parada cidade estranha
choque elétrico todo dia
a dias meses anos
desintegrar - bang big -
numa implosão final
impotentes para formatar
bilhões de bytes
trilhões de raios catódicos
em expressão inteligível
cidade : parada estranha
excesso exagero coisa fumaça
corpo crivado de bits
corpo crivado de bits
corpo crivado de bits
Postado por Juliana. Foto: Estação da Luz, por Juliana.
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Um comentário:
Prefiro sua foto à poesia do Chacall
Ele eh chato
hauhuhauhauhauhauhauhauahuahuahuahuahhauhauhauhauahuahuahuahuahuahuahh
Bz!
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