terça-feira, 22 de janeiro de 2008


"Ser um ser permissível a si mesmo é a glória de existir."

Clarice Lispector (Tchetchelnik-1920-Rio de Janeiro-1977) atuou como jornalista no Brasil, se correspondeu com diversos amigos, que, como ela, eram escritores (entre eles, Drummond), viajou pelo mundo acompanhando o marido embaixador e contribuiu com a Literatura Brasileira, por meio de obras como A Hora da Estrela, A Paixão segundo G.H. e Laços de Família. Ao presidente Getúlio Vargas, redigiu um pedido de cidadania brasileira. O documento fazia parte da exposição no Museu da Língua Portuguesa, no ano passado.
Ler as palavras de Clarice Lispector é pensar. Refletir sobre a existência, sobre a convivência humana e também sobre os impulsos que a levaram a uma escrita tão particular.
Água Viva (1973) é uma obra bela. Talvez não exista adjetivo mais adequado para um livro tão bom, pois, em Literatura, o belo não é subjetivo. Os cânones foram assim classificados por sua constatada qualidade, temas atemporais abordados, entre outros aspectos, que os levam a serem indicados e procurados gerações adentro.

Postado por Juliana. Foto: Edição do Círculo do Livro, 1973. Ilustração de Massao Hotoschi.

2 comentários:

Gabriela Galvão disse...

Minha anja falando da minha deusa, hahahah

Esse eh "o" livro! Sabe q jah houve uma peça dele mas sabe c/ quem era? Suzana Vieira, argh! Um monólogo. Lendo-o soh dah msm p/ pensar em um monólogo mas nunca c/ ela, credo!!!!

Bz!!! (E a capa linda feita por um "japa" fecha c/ chave d ouro!!!)

Anônimo disse...

É, Bi, realmente lindo o livro da "história da sua vida", como você diz! Que legal.
A exposição dela foi inesquecível pra mim, fiquei muitas horas lá dentro, curtindo cada detalhe e lendo cada documento, cada carta e tudo mais!
Que maravilha tê-la para sempre nos livros. Que bom haver uma disciplina só dela na UFMG!

Que ótimo você ter o Água Viva para que eu possa ler com toda calma, me deliciando com a poesia de uma prosa clariciana.