Este mês, a colunista Nina Horta, da seção Comida, da Folha de S. Paulo, desabafava sobre o encolhimento do espaço de sua coluna no jornal. Ela dizia que escrevia , escrevia e, quando ia ver, era preciso cortar um monte de coisa.
Escrever em um espaço limitado realmente não é fácil.
Senti o mesmo que ela quando, recentemente, prestei um concurso público. Em uma das questões, havia o comando para que redigíssemos, baseando-se nas principais idéias de uma entrevista reproduzida na prova, um artigo de opinião relacionado ao tema trânsito, transporte coletivo e crescimento urbano desordenado. Até aí, tudo bem. Mas... em, no máximo, 12 linhas?
Em geral, todos os meus textos são sucintos. Aliás, como leitora, também me atraem os textos curtos, como contos e microcontos. Mas se ver diante de uma limitação rígida de número de caracteres ou de linhas a serem escritos é uma situação em que se deve ser ainda mais seletivo na escolha das palavras e das relações - mais objetivas possíveis - entre elas. Na prova do concurso, meu rascunho da resposta à primeira questão foi todo “depenado”! Nas outras, comecei a me habituar com a exigência de um máximo de 12 linhas e procurava acertar já no próprio rascunho.
Escrever em espaços delimitados requer, simplesmente, treino.
Postado por Juliana.
Um comentário:
Eu acho um charme, rpincipalmente em blogs, txts curtos, coisa q me eh tão difícil d conseguir...
Na verdade mais por ansiedade q por capacidade d síntese, pior ainda!!!, hahah
Então tah, bj!!!!
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