segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Dias de Semana

Nomes dos dias de semana

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Lunes Lundi Dies Lunae Segunda-feira Monday
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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

...pelas ruas de Santa Tereza

TESOURO DA JUVENTUDE
Tavinho Moura e Murilo Antunes

A pedalar

Camisa aberta no peito
Passeio macio
Levo na bicicleta
O meu tesouro da juventude
Passo roubando fruta de feira
Passo a puxar meu estilingue
Vai pedra certeira no poste
Passa um veterano
E já cansado
Herói de guerra
Grito: Lá vem a bomba!
E meu tesouro me leva
Pelas ruas de Santa Tereza
A pedalar
Encontro amigo do peito
Sentado na esquina
Pula, pega garupa
Segura o bonde ladeira acima
Ganha o meu tesouro da juventude
Ainda que a cidade anoiteça
Ou desapareça
Piso no pedal do sonho
E a vida ganha mais alegria
Ganha o meu tesouro da juventude
Que foi em Pedra Azul
E em toda parte
Onde tive o que sou

Disco: Contos da Lua Vaga, de Beto Guedes, 1981.


Postado por Juliana.





domingo, 16 de setembro de 2007

Santa Tereza

Sábado à noite meu amigo Jomar me ligou dizendo que havia sido convidado a cantar em um festival na praça de Santa Tereza. Se eu quisesse aparecer, o som começaria lá pelas nove. Cheguei muito tarde e perdi o momento artista do Jomar. Nos encontramos por acaso no bar onde artistas amadores e profissionais pegam do violão e cercam-se de vocalistas desafinados ou não, fazendo aquela gostosura da noite mineira. Esse bar tem uma parede-estante de livros, uma garçonete chamada Graça e sapatos andando no teto. De lá fui para o Aristóteles, onde não havia violão, mas vozes e também papéis, rascunhos de letras e melodias. Na praça, lá pelas tantas (a partir das duas), começa o ótimo samba da madrugada. Na outra esquina, rola o sacolejante SamBacanaGroove. Esse foi meu itinerário ontem, mas é claro que há mais deliciosos pontos para se curtir a noite nas ruas do bairro que reuniu Lô, Beto, Milton, Tavinho e vários outros jovens no final dos anos 60, conforme está escrito na placa do museu do Clube da esquina, que vi hoje à tarde, depois de tomar sorvete na praça e uma água com gás no Bar Temático.
Santa Tereza é um bairro musical.

Postado por Juliana Galvão.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Escrita

"Escrever não é um dom. Ninguém nasce sabendo escrever."
Regina Scarpa
Diretora Pedagógica da Fundação Victor Civita

Postado por Juliana Galvão Marques.

Leitura

A primeira vez que li Guimarães Rosa foi por indicação do Pedro, meu professor de Literatura na UFES. A grande mestra Ione já havia indicado Manuelzão e Miguilim na escola, mas eu nem liguei. Comecei, pois bem, na faculdade de Letras, com o conto Meu tio, o Iauaretê. Na primeira leitura tive a sensação de estar dinte de um texto em outra língua. Não era o meu Português. Uma leitura mais calma e atenta me fez perceber que eu lia o Português brasileiro, mas a linguagem era outra. Era diferente de todas as outras que eu já havia conhecido. Apresentei um trabalho sobre "Meu tio", fazendo até algum paralelo com Grande sertão: veredas, sem ter lido (até hoje) esta "Bíblia" do Gazu e de muitos outros pesquisadores. Depois, o segundo contato, três anos mais tarde. A convite do David, que me emprestou Primeiras Estórias, li Um moço muito branco. Não entendi nada. Li de novo. Não entendi. Li de novo. É a coisa mais bonita que eu já li. Esse feriado, voltei ao começo do livro, para lê-lo inteiro. Com o passar dos dias, vou amadurecendo e num desses, quem sabe, chego ao "calibre" de ler o Grande sertão: veredas. Queria lê-lo numa casa do lago, onde eu estivesse por uns meses, só com essa incumbência minha. Uma casa igual à daquele filme cujo nome eu esqueço. Ah! Simplesmente amor. Guimarães Rosa é bonito demais.

Postado por Juliana.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Seguindo em frente

É preciso sofrer depois de ter sofrido e amar, e mais amar, depois de ter amado.

Guimarães Rosa.

domingo, 9 de setembro de 2007

Apresentação

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